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Violência, comércio ilegal e desordem urbana

Lojistas apontam as causas do fraco desempenho do comércio do Rio em 2022

 Para saber quais foram consideradas as principais causas do fraco desempenho do comércio do Rio durante todo o ano de 2022, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) realizaram uma pesquisa com 350 lojistas de diferentes bairros da cidade.

Para a maioria, 55% dos entrevistados, a falta de segurança pública foi o que mais influenciou o comportamento do consumidor, afastando-o das lojas, principalmente do comércio de rua, enquanto 45% disseram que foi o comércio ilegal que toma conta das ruas da cidade.

A pesquisa também mostra que, em relação aos serviços de conservação da cidade (limpeza das ruas, bueiros, iluminação, etc.), 50% dos comerciantes consideram esses serviços péssimos; 33% acham que são ruins; 10% que são regulares; 5% que são bons; e apenas 2% avaliam como ótimos.

Perguntados sobre o que é necessário para promover a recuperação econômica do comércio, principalmente o de rua, 39% dos lojistas apontaram o firme combate ao comércio informal como prioridade e 26% disseram que a conservação urbana é fundamental para favorecer o comércio, enquanto 10% acham que é preciso ampliar a assistência à população de rua. Já 25% dos lojistas entrevistados afirmaram que para o comércio do Rio poder se recuperar da crise o conjunto das opções acima citadas é prioritário, incluindo também a diminuição de impostos.

Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, ressalta que o comércio do Rio acumula resultados negativos mês após mês, enquanto os custos e as dificuldades operacionais cotidianas só aumentam. “Em 2022, todos os resultados de vendas ficaram abaixo do esperado. As principais datas comemorativas não foram suficientes para estimular as vendas. Temos um cenário de inflação e desemprego altos, mas, a violência, os camelôs e a desordem urbana são os fatores que afastam cada vez mais os consumidores das ruas, afetando gravemente o comércio. Para dar um basta nisso é fundamental uma ação integrada dos poderes públicos, com o apoio de toda a sociedade e de suas instituições representativas”, afirmou.