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Mercado e Tendências

Gestão eficiente, lucro em alta 

A rede Lojas Renner S.A., que engloba as marcas Renner, Youcom, Ashua e Camicado, teve lucro líquido de R$ 221 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 58,7% em relação ao mesmo período de 2024, superando as projeções do mercado. A receita líquida cresceu 12%, impulsionada pela melhor gestão de custos, pelo aumento da base de clientes e pelas vendas de vestuário, que cresceram 13% graças à combinação do maior fluxo em loja com a boa aceitação da coleção. A empresa iniciou um ajuste gradual de preços que também contribuiu para o crescimento da receita. O GMV Digital – valor total de produtos vendidos nas plataformas digitais, como e-commerce, marketplaces e redes sociais – cresceu 15%, totalizando R$ 583,8 milhões. A rede implementou um nova busca e uma melhoria na exposição das tendências, que aumentaram a conversão, tanto no site quanto no aplicativo. Com isso, a varejista aumentou sua margem EBITDA ajustada para 21,2%. A Realize, braço financeiro da empresa, contribuiu positivamente com a queda na inadimplência. Já a Youcom cresceu 28% no trimestre. Otimista, a Renner pretende investir entre R$ 800 e R$ 850 milhões em novas lojas.
(Fashion Network)

 

Crescimento acelerado

O Mercado Livre mantém seu ritmo acelerado de crescimento, tendo fechado o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de US$ 494 milhões,
um aumento de 44% em relação ao ano anterior. A receita líquida foi de US$ 5,9 bilhões e o GMV atingiu US$ 13,3 bilhões. As ações da empresa subiram 9% após o anúncio dos resultados. Este desempenho deve-se a investimentos em logística, tecnologia e expansão da fintech Mercado Pago, que agora soma 64 milhões de usuários ativos mensais. A carteira de crédito ultrapassou US$ 7,8 bilhões e a margem operacional aumentou, refletindo ganho de escala. No Brasil, a empresa investirá R$ 34 bilhões em 2025, reforçando sua liderança no setor.
(Acelera Varejo)

 

Menos lucro, mais avanços

No primeiro trimestre, o Magazine Luiza registrou um lucro líquido de R$ 12,8 milhões, registrando, porém, queda de 54,3% em relação ao mesmo
período do ano anterior. Apesar da redução no lucro, a empresa destacou avanços operacionais, com o EBITDA ajustado crescendo 10,3%, atingindo R$ 758,8 milhões, e a margem EBITDA subindo para 8,1%, um dos melhores patamares históricos para um primeiro trimestre. A receita líquida somou R$ 9,39 bilhões, com crescimento de 1,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024. A empresa tem focado na rentabilidade, mesmo diante do aumento das despesas financeiras, que cresceram 31,9% no período, totalizando R$ 403,2 milhões. As lojas físicas apresentaram crescimento de 6,2% nas vendas totais e 7,1% no conceito de mesmas lojas, enquanto o e-commerce teve uma queda de 2,3%. A empresa reforçou sua estrutura de capital
com a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures e um financiamento de US$ 130 milhões com a International Finance Corporation (IFC), ambas com prazo de cinco anos.
(Exame Invest)

 

De mulher para mulher (da classe C)

A rede de varejo Marisa fechou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 2,4 milhões, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período do ano anterior e sinalizando uma retomada consistente. A receita líquida cresceu 17,7% e o EBITDA – indicador que representa o lucro da empresa antes de serem deduzidos juros, impostos, depreciação e amortização – subiu para R$ 86,4 milhões. A margem bruta aumentou para 51,1% e as despesas operacionais foram reduzidas, indicando maior eficiência da operação. Entre os fatores decisivos para essa recuperação, destacam-se o reposicionamento da marca com foco na mulher da classe C e o uso de tecnologia para prever demanda e regionalizar o sortimento. As vendas em mesmas lojas cresceram 19,2% e a base ativa do cartão Marisa disparou, com quase um milhão de clientes.
(Acelera Varejo)

 

Reestruturação e muitos desafios

A Americanas registrou prejuízo líquido de R$ 496 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$ 453 milhões obtido no mesmo período de 2024. A receita líquida da companhia recuou 17,4% na base anual, para R$ 3,06 bilhões. O desempenho foi impactado pela ausência da Páscoa no trimestre, que neste ano ocorreu em abril, enquanto em 2024 foi em março, afetando significativamente as vendas do período. O EBITDA ajustado ficou negativo em R$ 20 milhões, contra um EBITDA positivo de R$ 243 milhões um ano antes. Apesar dos desafios, a companhia observou crescimento de 14,2% nas vendas de mesmas lojas nos primeiros quatro meses de 2025, em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado pela Páscoa e pelo período de volta às aulas. A empresa continua em processo de reestruturação, buscando melhorar a performance das unidades menos rentáveis e expandir sua presença, especialmente na região Nordeste.
(CNN Brasil)

 

TikTok Shop no Brasil

O TikTok lançou sua plataforma de e-commerce no Brasil, no dia 8 de maio. O TikTok Shop integra descoberta e compra dentro do próprio aplicativo, transformando a experiência de consumo digital, ao permitir que usuários comprem produtos diretamente por vídeos, lives ou vitrines nos perfis de criadores e marcas. Além disso, um programa de afiliados conecta criadores a vendedores, ampliando o alcance e a monetização de conteúdos. A iniciativa chega para competir com gigantes como Amazon e Magalu. Com foco na economia criativa e na regionalização, o TikTok Shop pretende fortalecer pequenos negócios, conectando vendedores locais com públicos diversificados e expandindo oportunidades no ambiente digital.
(G1)