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Os números do emprego em fevereiro

No tocante ao comportamento da geração de empregos, a economia brasileira emitiu sinais positivos neste começo de ano, felizmente. Já foram mais de 474 mil novas contratações no primeiro bimestre, cerca de 45% acima do ano passado em igual momento, quando somaram mais de 326 mil.

O crescimento da economia é muito importante para o comércio porque impacta favoravelmente as vendas, como efeito da melhor qualidade de vida e do aumento da renda. Dessa maneira deve-se comemorar a evolução do emprego em fevereiro deste ano porque é uma prova dos acertos da política econômica, ainda que se tenha potencial problema fiscal a ser resolvido, tanto ao longo do ano quanto mais para frente. De qualquer maneira é bom saber que o mercado foi surpreendido com essas informações.

Somente em fevereiro houve a criação de 306.111 novos postos de trabalho, sendo que, destes, as atividades de serviços responderam por 193.127 (63,1%); a indústria por 54.448 (18%) e a construção por 19.724 (6,4%).

Em janeiro deste ano, os diferentes ramos de atividades do comércio diminuíram o contingente de empregados. As empresas cortaram 41.548 empregos formais, levando-se em conta os ajustes pós-período natalino. Pode-se imaginar que, em virtude das esperanças de Natal, as contratações no final do ano passado podem ter efeitos agora, mais para o começo do ano.

Não obstante a isso, o saldo total entre contratações e demissões de janeiro ficou em 168.503, tendo sido os serviços (75.781), a indústria (65.556), a construção (46.721) e a agropecuária (21.992) os motores dos acréscimos do volume de ocupação.

O Rio de Janeiro vem contribuindo num ritmo mais lento para o desenvolvimento da economia nacional. Gerou 17.672 novos empregos em fevereiro, que corresponderam a apenas 5,7% do total no Brasil, resultado aquém do potencial e baixo diante das necessidades locais.

Setores como indústria (2.687) e serviços (13.911) fluminenses se constituíram como os principais empregadores. Ainda destacaram-se as atividades de alojamento e alimentação (759), educação (6.363), e saúde humana e serviços sociais (2.133). As estatísticas demonstram que é necessário avançar com mais intensidade na geração de empregos para atenuar os problemas sociais.

Dessa maneira, são necessárias políticas públicas coerentes, convergentes e suplementares às demandas empresariais, de maiores estímulos aos investimentos. Diagnósticos dos problemas e o receituário para que isso venha acontecer, as autoridades conhecem. Assim, espera-se maior empenho neste sentido.