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Para o comércio do Rio, o Dia das Mães será o da Lembrancinha

O comércio carioca está moderadamente otimista com o aumento das vendas para o Dia das Mães, a maior data comemorativa para o setor depois do Natal. A data que já foi do “presentão”, este ano vai ser da “lembrancinha”, de acordo com o CDLRio e o SindilojasRio, que juntos representam mais de 30 mil estabelecimentos lojistas.

“Na verdade, a razão do otimismo moderado dos lojistas para o Dia das Mães é que, além da pandemia, as condições de vida dos brasileiros vêm se deteriorando, com a perda do poder aquisitivo. A recente PNAD, divulgada pelo IBGE no último dia 31 de março, mostra que a taxa de desemprego do trimestre encerrado em janeiro de 2021 atingiu 14,2%, com 14,3 milhões de desempregados, para os quais o consumo deixou de existir. É urgente que sejam renovadas e ampliadas medidas que mitiguem as imensas dificuldades que penalizam grande parte da população brasileira”, diz Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades. Ele ressalta ainda que, devido ao contexto adverso que estamos vivendo, o comércio foi o setor mais atingido, por conta de uma série de restrições impostas por vários decretos municipais e estaduais e o isolamento social que alterou o comportamento de consumo das pessoas.

“Mais de 75 mil estabelecimentos comercias fecharam suas portas no ano passado, segundo a CNC, e mais de 10 mil no Rio de Janeiro em 2019, de acordo com dados do CDLRio. Convém ressaltar que, no Rio, o comércio fechou por quase 100 dias, lembrando que cada dia parado representa cerca de R$ 405 milhões em perdas de vendas”.

Ainda assim, segundo o CDLRio e o SindilojasRio, os lojistas criaram uma série de estímulos para aumentar as vendas, como promoções, descontos, sistemas de crédito diferenciados e diversificação de produtos. Vestuário, calçados, bolsas e acessórios, joias e bijuterias, perfumes e produtos de beleza devem ser os presentes mais vendidos.