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Comércio do Rio está otimista com as vendas em julho

Os comerciantes do Rio de Janeiro demonstraram relativo otimismo com as vendas neste mês de julho, estimando um crescimento de 2,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com uma pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio realizada com 250 empresários entre 30 de junho e 5 de julho.

Dentre os lojistas consultados, 70% estimam vender mais 2,5%; 25% preveem vendas estáveis e 0,5% considera que o faturamento poderá cair. Os segmentos que esperam aumento das vendas são livrarias, calçados, vestuário, artigos esportivos, chapéus e roupas de cama para o inverno.

O otimismo tem explicações, como a recuperação do emprego e da renda; a estimativa de queda de custos com os preços do atacado e a inflação; as perspectivas dos juros não subirem mais; e o aumento da confiança dos consumidores.

Embora muita gente viaje para aproveitar as férias escolares de meio de ano, a expectativa de cerca de um milhão de turistas virem ao Rio, com despesa média superior a R$ 600,00/dia por pessoa, e perspectivas de gastos totais chegando a R$ 2,5 bilhões, influenciam o panorama de vendas bem como o otimismo dos pesquisados. O clima mais frio no Rio de Janeiro também tem contribuído para o aumento das vendas.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e SindilojasRio, pelas características, o Rio de Janeiro é um polo natural de turismo e serviços, apesar de seus muitos problemas. “O frio e a economia têm trazido oportunidades para o comércio. Com o impulso da movimentação de turistas, esperamos melhores momentos para os lojistas e, com isso, o começo do segundo semestre em um patamar de vendas acima do do ano passado. Muito provavelmente, julho será determinante para que as empresas reforcem o caixa. O desafio será superar as vendas do ano passado, considerando condições mais restritivas em razão da conjuntura de menor crescimento da economia e preços e juros maiores”, disse Aldo.