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Lojistas esperam aumento de 1,5% nas vendas do Dia das Crianças

É a primeira expectativa positiva para uma data comemorativa este ano

O comércio lojista carioca estima um crescimento de 1,5% nas vendas para o Dia das Crianças – uma das datas comemorativas mais importantes do setor. É o que mostra a pesquisa Expectativa de Vendas realizada pelo Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, com apoio do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro – SindilojasRio, que ouviu 500 lojistas cariocas dos ramos de brinquedos, roupas, calçados, eletrônicos e artigos esportivos. Dos entrevistados, 29% têm lojas no Centro, 25,5% na Zona Oeste, 24,5% na Zona Sul e 21% na Zona Norte.

Segundo a pesquisa, 79% dos lojistas esperam crescimento nas vendas. Eles acreditam que brinquedos (34,5%); roupas (23,6%); calçados, incluindo tênis (10,9%); mochilas e acessórios (9,1%); jogos eletrônicos (8,2%); artigos esportivos (6,4%); tablets e smartphones (4,5%) e livros (2,7%) devem ser os presentes mais procurados.

Os lojistas estimam também que o preço médio dos presentes por criança deve ser de cerca de R$ 120,00 e que 80% dos clientes deverão utilizar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de loja, cartão de débito e dinheiro.

O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, diz que a estimativa de vendas do comércio para o Dia das Crianças levou em consideração que as datas comemorativas anteriores (Dias das Mães, dos Namorados e dos Pais) não alcançaram as expectativas dos lojistas. Destacando que o Dia das Crianças é como o Natal para o segmento de brinquedos, no entanto ele disse que, a exemplo do comércio como um todo, também este vem sofrendo com a conjuntura atual da economia, além de enfrentar a concorrência desleal do comércio informal, que esta inundam a cidade com produtos piratas e contrabandeados.

“Para vencer essas dificuldades, os lojistas renovaram os seus estoques, apostando em lançamentos, e estão investindo na decoração das lojas, em propaganda, promoções e facilidades de pagamento, entre outras ações”, disse Gonçalves.

A pesquisa mostra ainda que os pais (74,5%), os avós (18,2%) e os tios e padrinhos (7,3%) são os que mais presenteiam e a maioria das crianças (64,5%) é quem escolhe o próprio presente.