O mercado geek cresce ano após ano e deixou de ser apenas um nicho de fãs para se consolidar como um segmento importante da economia e do varejo brasileiro. Segundo a Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral), o setor já movimenta mais de R$ 20 bilhões por ano no País.
O aumento do consumo de produtos licenciados, colecionáveis e conteúdos ligados a grandes franquias de games, cinema e TV transformou esse público em alvo de investimentos de companhias de diversos setores. Neste ano, a CCXP, um dos maiores eventos para esse público no País, reuniu 139 marcas parceiras, um recorde em relação às 120 da edição anterior.
“Viemos aqui mais como um laboratório para entender o que os clientes estão procurando e qual é a aceitação que temos com o nosso produto”, relata William Pinheiro, head de Fanlab. A marca de cultura pop da Riachuelo levou uma loja de 270 m² dedicada a esses produtos, com destaque para itens das sagas Stranger Things e Percy Jackson. O espaço ofereceu colecionáveis, roupas e acessórios de franquias baseadas em animes, super-heróis, filmes, séries e games.
“Nos últimos 10 anos, principalmente quando começamos a participar da CCXP, fomos reconhecidos como uma marca que trabalha muito bem com licenciamento. Hoje temos mais de 400 marcas em contratos ativos, e a Fanlab foi criada em função desse resultado”, afirma.
A NBA, que vem apostando alto no público brasileiro, enxergou sinergias entre o mundo do basquete e o público geek e fez sua estreia na CCXP 2025. “A gente entende que a CCXP reúne um público similar ao nosso, muito engajado, assim como o fã de NBA. Então, para a gente, é meio que uma materialização de universos que já conversamos e trabalhamos, só que em um lugar diferente”, afirma Marina Junqueira, gerente de Marketing para a NBA na América latina.
A NBA montou no evento um espaço imersivo de 540 m², que combinou basquete com o entretenimento. Entre as atrações de destaque do espaço, estava a loja oficial da NBA, que incluía uma linha de roupas inspirada na série Stranger Things, e uma mini quadra interativa.
Fonte e Imagem: Mercado & Consumo
