Pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato do Comércio dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) mostra que o comércio estima crescimento das vendas de 2% até o fim da estação, que se encerra no dia 26 de junho e gera grande expectativa para o setor, especialmente para os segmentos de tecidos, vestuário e calçados.
Com o clima mais ameno, face ao início de queda das temperaturas, o outono é marcado pelos lançamentos de moda e se caracteriza também pela variação de cores ligadas à natureza, chamativas e vibrantes, que predominarão no outono-inverno de 2025.
De acordo com Aldo Gonçalves, presidente das entidades, o mercado do Rio de Janeiro tem apresentado sinais de recuperação, mantendo tendência de crescimento depois de atravessar momentos difíceis entre 2021 e 2023.
“No ano passado, o país criou mais de 1,6 milhão de novas ocupações com carteira assinada, sendo o Rio de Janeiro responsável por mais de 145 mil destas vagas, 9% deste total. Já o volume de vendas do grupo tecidos, vestuário e calçados, no Rio de Janeiro, no acumulado de doze meses terminados em fevereiro de 2025 fechou dezembro do ano passado (11,7%), janeiro (10,9%) e fevereiro (10,5%) de 2025 na casa dos dois dígitos, acima da média nacional, que em igual período foi de 2,9%; 3,0% e 3,6%, respectivamente”, disse.
Ainda segundo Aldo Gonçalves, outro ponto a considerar, que anima as possibilidades de vendas maiores, é o fator preço na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ).
“De um modo geral, o grupo em questão (3,9%) subiu menos do que no restante das regiões (4,01%) no período acumulado em doze meses, de maio de 2024 a abril de 2025. Isso por conta das roupas infantis, que por aqui subiram 1,28%, enquanto no país atingiram 2,16%, e das peças masculinas, que na RMRJ aumentaram 3,34% e nas demais localidades, 4,62%”, concluiu.
O estudo do CDLRio e do SindilojasRio mostra que, com essas influências, o mercado de trabalho dinâmico, preços em conta e recuperação da economia, espera-se que as vendas de outono-inverno possam superar as do ano passado, beneficiando o comércio em geral, e em particular os segmentos que lidam com moda, além dos de roupas, calçados e acessórios do dia a dia dos consumidores.